Materiais:
Enviada em: 11/08/2019

A automedicação é o ato de tomar um remédio por conta própria, sem uma recomendação médica. Em primeira instância essa ação pode ser economicamente benéfica ao sistema de saúde quando realizada de maneira responsável. Entretanto, muitos brasileiros, devido a falta de informação ou por imprudência, fazem o uso errado de medicamentos o que pode ocasionar um aumento no número de doenças na sociedade.       Em primeiro plano, muitos cidadãos fazem o uso de medicamentos, recomendados por amigos e familiares, para tratar "simples sintomas". Porém, devido ao combate ineficaz da doença, ela se desenvolve impossibilitando a abordagem médica devido ao tratamento tardio. Segundo o Ministério da Saúde, entre o ano de 2010 a 2015, houveram mais de 60 mil internações devido a intoxicação com medicamentos. Nesse sentido, vemos a consequência que a falta de informação pode causar ao não buscar ajuda médica durante o surgimentos dos primeiros sinais da enfermidade.        De mesmo modo, ao ressurgir uma enfermidade, muitos pacientes tomam a liberdade de utilizar um medicamento que teve sucesso no tratamento ocorrido anteriormente. Contudo, devido a erros na dosagem, a pessoa é surpreendida com o aparecimento de superbactérias, as quais são o grande desafio do avanço da medicina. Desta forma, é primordial o profissionalismo das farmácias ao supervisionar a venda de remédio, principalmente os possuidores de tarjas.       Diante dos fatos supracitados, faz-se necessário que medidas sejam tomadas para resolver a problemática. Dessa forma, o órgão responsável pela regulamentação dos farmacêuticos, o CRF em parceria com o Ministério da Saúde deve tomar medidas para melhor capacitar os farmacêuticos, para uma maior responsabilidade por partes destes durante a venda e até mesmo ao passar informações do medicamento, afim de evitar medidas imprudentes por parte do paciente devido a ausência de informações.