Materiais:
Enviada em: 10/08/2019

É incontrovertível que se medicar sem orientação médica, é muito perigoso. Mas, no contexto hodierno surge um grande debate a respeito do assunto, já que há casos com diferentes níveis de gravidade, o que chama atenção não só da população, mas também dos especialistas na área de saúde. No que tange à pratica de se automedicar, existem situações benéficas em que a Organização Mundial da Saúde classifica como automedicação responsável.        Primeiramente, a medicação por conta própria é considerado um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Isso porque, mediante a ausência de uma orientação adequada, os indivíduos podem sofrer sérios problemas toxicológicos. Segundo dr. Anthony Wong, experiente na área de Medicina, com ênfase em Toxicologia, o excesso de remédios no organismo podem acarretar problemas muito sérios, como por exemplo lesões hepáticas ou renais graves. Assim, pode-se concluir que o uso irracional de remédios pode vir acompanhada de reações alérgicas, dependência e até a morte, além disso, a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas causando o agravamento de possíveis doenças.       Por outro lado, a OMS não condena o que eles chamam de automedicação responsável, pois acreditam que é benéfica para o sistema de saúde. Já que, casos de uma simples dor de cabeça ou de dente, de cólicas abdominais ou menstruais, por exemplo, um medicamento sem tarja, iria retardar os sintomas e dar tempo para o problema se resolver sozinho, o que seria econômico. Apesar desses fatos, não se anula a ideia de que o ideal antes de tomar qualquer medicamento, deve-se consultar um especialista.       Depreende-se, portanto, que a automedicação traz riscos inexoráveis para saúde da população, então, medidas são necessárias para aplacar a problemática. Logo, a fim de tornar as pessoas informadas sobre os medicamentos que podem tomar de forma racional, a importância de um especialista médico e o quanto o uso inadequado de medicamentos traz sérios problemas de saúde, faz-se necessário a união do Ministério da Saúde, sistemas informacionais e a própria sociedade. Por meio da mídia é válido que o ministério dê visibilidade ao seu programa: a Educanvisa. A mesma, contempla orientações sobre o consumo responsável de medicamentos e de outros produtos sujeitos à vigilância sanitária, além dos riscos da automedicação e da influência da propaganda enganosa, abusiva e errônea. Em muitos casos, o próprio individuo pode evitar um dano maior a saúde do próximo e a de si, informando os riscos do uso irracional de remédios.