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Enviada em: 13/08/2019

É indiscutível, nos dias atuais, o crescimento desenfreado dos indivíduos que fazem uso de medicamentos sem uma prescrição médica. Nesse viés, é sabido que inúmeras vezes o ato da automedicação agrava o quadro de saúde da população que faz uso desse método. No entanto, as justificativas mais escutadas para tal são: a demora no atendimento nos hospitais públicos de saúde e até mesmo a falta de informação dos riscos acarretados em tomar um remédio sem a orientação necessária.    Em primeira análise, vale ressaltar que, no Brasil, apesar do Sistema Único de Saúde (SUS) ser um dos melhores sistemas públicos do mundo, ainda há uma ineficiência nos seus atendimentos, devido a grande demanda. Assim, muitas pessoas recorrem a soluções mais simples e fáceis quando pretendem aliviar algum sintoma. Entretanto, a maior falha acontece quando o médico não é consultado mesmo quando os sintomas persistem.     Além disso, a maior adversidade não se encontra só na ação de simplesmente  automedicar-se, mas também na venda descontrolada de remédios de forma facilitada. Uma vez que, existe a imprudência de quem consome mas há também de quem comercializa, visto que não há uma fiscalização adequada em grande parte das drogarias que só pretendem lucrar e não visam o bem-estar do consumidor.         Portanto, tendo em vista a melhora correta de determinados sintomas, é cabível ao Ministério da Saúde que proporcione campanhas de atendimentos comunitários, levando também, informações sobre as importância das consultas médicas com frequência, a fim de que reduza os casos de intoxicação por uso irregular de fármacos. Desse modo, é possível que essa problemática seja amenizada e que as pessoas melhorem sua qualidade de vida.