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Enviada em: 03/10/2019

"Absortos, silenciosos, observando as sombras no fundo da caverna como se essas fossem de fato a realidade". Essa é a descrição da alegoria da Caverna de Platão, mas se encaixa perfeitamente no que se refere à negação da sociedade brasileira de enxergar o grave problema da automedicação que cresce substancialmente. Diante disso, existem fatores que favorecem esse quadro de iniquidade, como venda livre de medicamentos , além de remédios sem prescrição.   Em primeira análise, verifica-se que o consumo livre de remédios é um imbróglio presente na contemporaneidade. Nesse sentido, entende-se que isso se deve ao fato de que tal prática é proveniente de uma cultura enraizada, ja que, desde o início do desenvolvimento farmacêutico no Brasil, os espaços de compra de remédios possuem vendagem livre, o que facilita até os dias atuais a compra indevida de remédios. Prova disso é a partir do levantamento de pesquisas, nota-se que a automedicação é prática comum em mais de 90% da população brasileira, segundo dados do Instituto de Pesquisa Hibou. Desse modo, fica explícito que a venda livre de medicamentos auxilia a disseminar esse entrave no Brasil.   Além disso, outro fator existente é o agravamento de doenças causado pelo uso excessivo de medicamentos que ainda é um impasse para a resolução da problemática. Essa realidade pode ser constatada na série de TV norte-americana "Dr. House", entre as principais críticas sociais é a automedicação. O personagem do seriado, Dr. Gregory House, viciado em medicamentos que diminuem a dor muscular, elabora diversos diagnósticos em que o uso inadequado de medicamentos agravou a doença de pacientes ou até mesmo criou obstáculos para o prognósticos, ou seja, a apuração de oportunidades de cura. Tal uso de remédio sem prescrição, em contrapartida, não é um privilégio da  obra televisiva, e um grande exemplo disso se concentra em terras brasileiras, país em que remédios sem orientação médica, favorece esse costume.     Portanto, são necessárias medidas que atenuam o impasse. Sendo assim, é essencial uma ação do Ministério Legislativo, que deve, por meio da elaboração de uma lei específica para a proibição da venda de medicamentos sem o orientação médica, que puna os farmacêuticos e estabeleça obrigatoriamente  uma noção do cenário das consequências desse problema no país. Além disso, compete ao Governo Federal promover em parceria com a mídia, com seu alcance nacionall, campanhas que despertem a população sobre os riscos da automedicação possa trazer para as suas vidas. Só assim, o Brasil poderá superar essa problemática.