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Enviada em: 14/03/2017

A automedicação é uma prática comum no Brasil. Estudos indicam que pelo menos 35% dos medicamentos são adquiridos sem prescrição médica. No entanto, poucos sabem que isto pode causar problemas de saúde como alergias e intoxicações.   A medicação por conta própria é um dos exemplos de uso indevido de remédios, considerado um problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Segundo dados do Sistema Nacional de informações tóxico-farmacológicos (SINTOX), em 2003, os medicamentos foram responsáveis por 28% de todas as notificações de intoxicação, ficando à frente de produtos de limpeza e alimentos estragados. O uso de medicamentos de forma incorreta pode acarretar no agravamento de uma doença, uma vez que a utilização inadequada pode esconder determinados sintomas. Se o remédio for antibiótico, a atenção deve ser sempre redobrada. O uso abusivo destes produtos pode facilitar o aumento da resistência de micro-organismos, o que compromete a eficácia dos tratamentos.   As causas para a existência da automedicação são inúmeras, dentre tantas podemos facilmente citar algumas como a grande impossibilidade de uma boa parte das pessoas terem acesso ao atendimento médico; seja por questão financeira ou por próprio hábito de tentar solucionar os problemas de saúde corriqueiros, tomando por base a opinião de algum conhecido mais próximo. Além disso a alta frequência de propagandas através da mídia eletrônica é muitas vezes um fator contribuinte para a automedicação de pessoas leigas no assunto. Portanto as mídias são vistas como incentivadores do uso indiscriminado de medicações.   Sendo assim, é de extrema importância vetar anúncios que incentivam a automedicação, além disso os ministérios devem investir em campanhas alertando os riscos das medicações e também deveriam proibir a venda de medicamentos sem receita médica. Com esse cuidados podemos diminuir os índices de agravamentos de quadros clínicos pela automedicação.