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Enviada em: 19/04/2017

Automedicação: Problema ou solução?      Será a automedicação um problema para o brasileiro no século XXI? Uma série de consequências devem ser analisadas. Questões como dependência química, autoprescrição e obstaculização dos tratamentos médicos devem ser levados em consideração.      A primeira questão a ser averiguada é a dependência química causada pela automedicação, sendo datado desde do advento da Primeira Guerra Mundial. Tal afirmação é corroborada pelo artigo "Males da automedicação", do médico Afrânio Martinelli, o qual relaciona o vício em substâncias químicas com ingestão de medicamentos sem acompanhamento clínico, com indícios dessa coadunação dadas a partir da descoberta da penicilina.       Já a segunda questão analisada é a autoprescrição de substâncias sem uma real necessidade. Este asserto é confirmado por meio dos dados estatísticos fornecidos pelo Correio Braziliense, o qual informa que a cada 10 pessoas, 2 autoprescrevem remédios para mudanças na condição mental.     Por fim, a terceira questão a ser observada é o comprometimento de tratamentos médicos, devido a automedicação, como já foi representado pela série "House", da produtora Fox, a qual apresenta casos médicos com tratamentos falhos causados pela ingestão de medicamentos sem acompanhamento.       Portanto, fazem-se necessárias propagandas, pelo Ministério da Cultura,   em produtos convencionais nos domicílios, para solucionar a curto prazo a possível dependência adquirida por meio da automedicação. Além de investimentos, pelas indústrias farmacêuticas, na fiscalização, com a finalidade de resolver a médio prazo, a autoprescrição de substâncias perigosas. Enfim, o uso de diálogos entre médicos e os pacientes, a fim de conscientizar a longo prazo a relação entre utilização de remédios sem aconselhamento médico e o entrave no tratamento clínico, de modo que a automedicação não seja mais um problema para o brasileiro no século XXI.