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Enviada em: 19/04/2017

Comprar medicamento sem prescrição médica é comum no Brasil. A automedicação, muitas vezes vista como uma solução para o alívio imediato de alguns sintomas, pode trazer consequências mais graves do que se imagina, como reações alérgicas e dependência. Nesse contexto, as consequências da automedicação é um hábito que pode aumentar a resistência de microorganismos e inibir a eficácia dos remédios.      Em primeira análise, no Brasil, embora haja regulamentação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) para a venda e propaganda de medicamentos que possam ser adquiridos sem prescrição médica, não há regulamentação nem orientação para aqueles que os utilizam. O fato de se adquirir um medicamento sem receita não permite o indivíduo fazer uso indevido do mesmo, que é utilizá-lo por conta própria, na hora que achar adequado e na dose que lhe convém. Por isso que, uma dose acima da indicada ou sem prescrição médica, podem transformar um inofensivo remédio em um tóxico perigoso.        Em segunda análise, de acordo com o Ministério da Saúde, nos últimos anos, quase 60 mil casos de internações por automedicação foram registrados no país. As pessoas utilizam os medicamentos sem receita por vários motivos, tais como a dificuldade e o custo de se conseguir uma opinião médica, o desespero e angústia desencadeados por sintomas ou pela possibilidade de se adquirir uma doença. Ademais, as redes de comunicações, como a internet, por um lado é uma fonte de pesquisa rápida e eficaz para aqueles que estão no desespero e acabam fazendo a automedicação.       Fica claro, portanto, que cabe a mídia divulgar mais sobre as consequências da automedicação que podem causar ao indivíduo, a importância que é ter uma receita e ser atendido por um profissional da saúde. Além disso, cabe aos seres humanos preservarem a vida agindo corretamente em relação à medicamentos, sabendo que um simples remédio de dor de cabeça ou gripe, podem causar efeitos colaterais.