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Enviada em: 08/05/2017

A automedicação não pode ser vista, hodiernamente, no Brasil, como uma questão fácil de resolver e portanto, deixada de lado, mas sim, como algo que vem se agravando com o tempo e que precisa ser resolvido. Segundo a Secretária de Saúde do Espírito Santo, morre-se mais pessoas por intoxicação com medicamentos, do que qualquer outro tipo de intoxicação. Tal problema deve-se pelo modelo de vida atual. Não se pode deixar de pontuar também que essa automedicação quando feita de forma racional gera um certo benefício para a sociedade.    É indubitável que se a população se dirigisse aos hospitais quando apresentasse qualquer sintoma, até o mais simples, o atendimento público ia ficar ainda mais lotado. Dessa maneira, a automedicação responsável, ou seja, com a orientação de um farmacêutico é eficiente e deve ser realizada tratando-se de doenças mais simples, com sintomas eventuais e sendo tratadas com medicamentos sem necessidade de receita.    Por outro lado, quando há utilização de remédios de maneira irresponsável, a saúde do doente pode ficar ainda mais comprometida. Esse uso é influenciado, principalmente, pelo modelo de vida da sociedade moderna, em que não se tem mais tempo para atividades muito longas. Ir ao médico, já não é indicado quando tem-se restos de medicamentos em casa, usados anteriormente ou vizinhos e amigos que tiveram a mesma doença, ou até mesmo medicamentos fitoterápicos, não tendo assim, orientação correta sobre a dosagem do produto usado.    Urge, portanto, ações a fim de reverter esse cenário. Para tanto, as escolas e agentes comunitários deve organizar palestras, com intuito de orientar a população sobre os riscos da automedicação. Além disso, compete ao Ministério da Saúde aplicar o programa de fracionamento de medicamentos, desse modo, a população só irá comprar a quantidade de remédios que o médico receitou, como já acontece em países da América do Norte e Europa. Não tendo sobras, não terá o risco de ser utilizado por outra pessoa de maneira indevida.