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Enviada em: 07/07/2017

Os povos indígenas, desde a formação cultural do país, fazem uso de conhecimento empírico para solucionar problemas, entre eles, os de saúde. Na atual conjuntura, apesar dos avanços tecnológicos da indústria farmacêutica, o uso indiscriminado e sem orientação devida, ocasionam problemas sociais e de saúde pública que afetam toda a população. Desse modo, é fundamental debater a cerca da automedicação na atualidade.  Em primeira análise, com o advento do Meio Técnico- Científico- Informacional, a automedicação aumentou gradativamente. Os diagnósticos, na maioria das vezes errôneos, são considerados verdadeiros e a população -por falta de conhecimento- consome remédios inadequados. Além disso, utilizar medicamentos que são indicados por amigos e familiares tornou-se comum- mesmo esses sendo desqualificados para tal. Inclusive, isso pode ser explicado pelo conceito de fato social que, segundo Durkeim, o modo de agir e de pensar coletivo exerce poder de coerção sobre o indivíduo.  Ademais, vale pontuar que o uso de remédios sem prescrição médica pode ocasionar vários problemas de saúde. O uso de antibióticos, por exemplo, se não tiver o devido acompanhamento, pode selecionar as bactérias mais resistentes e criar, por especiação, as super bactérias (em relação as quais a medicina ainda não possui meios de deter a infecção). Dessa forma, a automedicação, ainda que promova riscos graves para todos, é uma realidade na saúde pública.  Destarte, medidas são necessárias para reverter essa situação. Com esse intuito, o Ministério da Saúde, em conjunto com a mídia, deve promover campanhas de conscientização, por intermédio de propagandas que mostrem os danos que automedicação pode causar. Somado a isso, as escolas informar, por meio de palestrar socioeducativas com profissionais qualificados, os mais jovens a  não fazerem uso indevido de remédios. Dessa maneira, haverá melhorias nesse quadro e os prejuízos causados pela automedicação serão erradicado do Brasil.