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Enviada em: 24/08/2017

A automedicação é um problema que afeta milhões de brasileiros no século XXI. Nessa perspectiva, a falta de conhecimento sobre o assunto em consonância com uma atuação negligente do Estado fomenta uma mácula que atinge todas as camadas sociais, se tornando um sério problema de saúde pública. Indubitavelmente, a participação de forma responsável do Estado juntamente com a propagação dos riscos dessa prática podem minimizar esse obstáculo.    Ademais, a automedicação é uma prática comum em mais de 90% da população brasileira, se tornando um sério problema de saúde pública, podendo levar o cidadão a óbito. Nesse ínterim, a dificuldade de ter acesso a uma consulta médica em algumas situações propicia ao uso indiscriminado de remédios, podendo agravar doenças, esconder outros sintomas, provocar intoxicação ou até mesmo suscitar uma dependência química.    Outrossim, a problemática da automedicação na Nação vem se tornando cada vez mais grave. Segundo dados do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas, em 2012 cerca de 8 mil pessoas morreram pelo uso incorreto de medicamentos, o que evidencia a falta de consciência da população em consonância com a falta de comprometimento do Estado. Nesse sentido, educar os brasileiros sobre o assunto e conceder o suporte médico necessário para a população, são fatores imprescindíveis.          A mácula da automedicação no Brasil, portanto, trata-se de um obstáculo que deve ser solucionado gradativamente. Sendo assim, o Ministério da Saúde deve ampliar a quantidade de remédios disponíveis nos hospitais, postos de saúde e fiscalizar as prescrições dos médicos aos seus pacientes. Além disso, o Ministério da Educação deve promover palestras a respeito do assunto, com a participação de farmacêuticos, médicos e alunos a fim de orientá-los desde cedo sobre a importância da ingestão correta de qualquer tipo de substância.