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Enviada em: 09/09/2017

Na série americana Pretty Little Liars, mostra em determinado episódio, a personagem Spencer utilizando medicamentos para potencializar sua inteligência, de modo que fica depende e precisa de tratamento psiquiátrico. Assim, ao analisar a realidade percebe-se que o uso de remédios sem prescrição médica pode trazer diversas consequências. Por isso, é importante compreender como o hipercapitalismo e o déficit no sistema de saúde acarretam o quadro.        Em primeiro lugar, é necessário salientar que a organização social provoca os casos. De acordo com Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, o indivíduo vive em constante busca por capital, desse modo, possui relações interpessoais líquidas e frágeis. Logo, o ser humano incluído nesse contexto, não possui tempo para uma alimentação saudável com exercícios físicos, sendo assim, utiliza de drogas lícitas para retardar o aparecimento de doenças, como o uso de aspirina para o infarto.       Além disso, nota-se, ainda que a negligência do sistema público de saúde proporciona a questão. Segundo a Fundação Oswaldo Cruz, em três a cada uma hora uma pessoa é intoxicada no Brasil. Este, por exemplo, tem o Sistema Único de Saúde(SUS), aclamado pelos países estrangeiros, pois garante o acesso a todos, porém a teoria não é cumprida, devido a falta de estrutura e investimento. Dessa forma, a população adota como meio viável a compra indiscriminada de remédios, que muitas vezes, agrava o estado de enfermidade.        Torna-se evidente, portanto, que o contexto socioeconômico e as políticas governamentais ressaltam a automedicação. Sendo assim, o Ministério de Educação deve promover a conscientização da população, ao realizar palestras com profissionais médicos em escolas, com o objetivo de formas cidadãos conscientes e informatizados. Ademais, o Ministério da Saúde pode melhorar a infraestrutura hospitalar, ao construir novos hospitais e contratar médicos, para que diminua a falta de atendimento e, consequentemente, a remediação indevida.