Materiais:
Enviada em: 10/08/2017

‘’Não precisa ir no médico, é só uma dor de cabeça’’, muita gente já falou algo do tipo, e acabou ingerindo algum remédio que foi indicado por um familiar ou amigo. Hoje no Brasil, grande parte da população adere essa prática arriscada, por motivos de praticidade ou alívio rápido. Porém, os riscos são reais, como efeitos colaterais, intoxicação ou até o aumento da resistência de algum microrganismo, são alguns dos efeitos que podem acontecer a uma pessoa que se automedica constantemente.     A automedicação, pode ser muito arriscado para pessoas que são alérgicas a algum tipo de substância, como por exemplo, o paracetamol, essa ingestão incorreta pode causar crises ou intoxicações graves. De acordo com a Anvisa, a automedicação é uma prática comum em 90% da população do Brasil, e que remédios para dor de cabeça são os mais procurados. Isso é um perigo para população, pois o costume dessa prática pode acarretar numa ingestão de dois ou mais remédios de uma só vez. Logo, pode-se causar mudanças nas propriedades farmacêuticas do remédio, ocasionando algum efeito colateral indesejado. Dessa maneira, também é provável que uma crise alérgica ou uma intoxicação ocorra, pois, a probabilidade de ingerir uma substância que possa provocar uma alergia é muito grande.        Outro perigo que a população devia estar ciente é uso indiscriminado de antibióticos, tanto sem prescrição médica ou parando um tratamento pela metade. Desse modo, é muito comum o agravamento da doença, pois, as bactérias criam resistências e se adaptam, por isso a medicação perde seu efeito. Com isso, fica mais difícil o combate a determinadas doenças, já que, o uso indevido de antibióticos tirou sua eficácia. O mascaramento de sintomas, também é causa da automedicação, as pessoas ingerem remédios e acabam aliviando sintomas de doenças que elas não sabiam que possuía, muita das vezes, isso possibilita a morte do paciente, pois fica difícil para o médico diagnosticar corretamente.          Portanto, é evidente os perigos que a automedicação pode acarretar, tal como: intoxicações, efeitos colaterais e o agravamento de doenças. Para que problemas como esses sejam amenizados, seria interessante uma parceria do Ministério da Saúde e a mídia televisiva, pois, juntos tornaria mais fácil a disseminação de conteúdo educativo, para ensinar as pessoas o devido procedimento quando sentir alguma dor. Além disso, o governo, seja municipal, estadual ou federal, trabalhem em pró da saúde brasileira, criando políticas públicas que facilite o acesso médico à população, assim, ficaria mais fácil ser atendido, mesmo que seja uma dor de cabeça.