Materiais:
Enviada em: 14/08/2017

A automedicação, que significa o consumo de medicamentos sem prescrição médica, é uma prática cada vez mais comum no cotidiano dos indivíduos e não se restringe aos brasileiros. Atualmente, é responsável por cerca de vinte mil mortes por ano, de acordo com a Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas. Por isso, deve-se entender melhor as consequências dessa prática e buscar meios factíveis de amenizar o problema.       Primeiramente, a propaganda de medicamentos, por mais que inclua advertências quando a questão da persistência de sintomas, deve ser encarada como um problema pois incentiva a prática de consumir sem antes consultar-se um médico. Com os "Tomou, Sumiu" da publicidade, os indivíduos utilizam cada vez mais substâncias que podem mascarar sintomas, interagir com outras e causar agravamento do quadro, dificultando o diagnóstico médico.       Por outro lado, a Organização Mundial de Saúde recomenda a automedicação em determinados casos, como dores de cabeça ou de dente, cólicas, entre outros. Com isso, os sintomas se amenizarão e haverá tempo para que o problema seja resolvido isoladamente. Portanto, conceitos como a automedicação responsável devem ser levados em consideração para que gere mais economia e melhorias no Sistema de Saúde.       Por fim, para que a automedicação responsável seja uma realidade, devem ser tomadas algumas medidas como a diminuição de propagandas de cunho farmacêutico através da imposição de limites quantitativos por parte da nossa legislação, levar a problemática às escolas para debate, pois dessa maneira os pais também terão contato com a questão através dos filhos. Além disso, a propagação de boas práticas e as consequências da automedicação podem alcançar cada vez mais indivíduos e torná-los conscientes a respeito do problema. Assim, a busca por um "remedinho" será trocada por melhorias na saúde em geral.