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Enviada em: 14/10/2017

Eventualmente, a automedicação está presente nos debates atuais, uma vez que muitos brasileiros administram remédios por conta própria ou por indicação de um amigo, parente, comercial ou internet. Cada vez menos pessoas vão à farmácia com uma prescrição médica em mãos, devido, principalmente, a facilidade na obtenção de medicamentos e também da dificuldade do atendimento médico. Contudo, este ato pode trazer danos ao organismo o qual pode até vir à óbito.      Mediante um  problema de saúde, muitas pessoas se deparam com a ineficácia de alguns postos públicos ou planos privados de saúde. A longa espera para serem atendidas no consultório médico e a desestruturação das unidades básicas de saúde são algumas das adversidades encontradas. Por esse motivo, a busca por meios mais fáceis para o alívio rápido de alguns sintomas é grande, tanto que ir diretamente à drogaria se tornou o mais comum desses.      No entanto, aproveitando-se da fiscalização falha e da fragilidade de quem sofre com uma dor, algumas farmácias comercializam remédios sem o receituário médico. Dessa maneira, elas garantem o seu lucro, porém podem prejudicar alguém. Isso porque com a automedicação, o indivíduo pode seguir um tratamento incorreto capaz de complicar sua saúde e dificultar um posterior diagnóstico médico, além disso pode acarretar um quadro irreversível com posterior morte. De acordo com dados da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas, a automedicação é responsável por cerca de 20 mil mortes anualmente em todo o país.           Portanto, algumas medidas devem ser tomadas, como o aumento da fiscalização nas farmácias brasileiras pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Através dela, haverá maior controle dos remédios vendidos mediante prescrição médica e caso não cumpram as diretrizes, o estabelecimento deverá ser multado. Ademais, deve-se melhorar a assistência à saúde pública e privada ao criar um sistema mais eficaz de marcação médica, contratar mais médicos e melhorar a infraestrutura dos postos de saúde e clínicas. Tudo isso a fim de tornar a ida ao médico mais atrativa do que o ato de se automedicar.