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Enviada em: 20/09/2017

Automedicação faz bem ou mal?       Mesmo com o aumento da facilidade de conseguir medicamentos farmacológicos sem prescrição medica (a automedicação) acarreta um risco que pode ser muito maior que a doença a principio que quer ser combatida,transformando-se assim em um problema maior. Isso acontece porquê muitas vezes esses medicamentos são usados em uma quantidade superior ao recomendado, e por um período de tempo prolongado.        Segundo a OMS ( organização mundial de saúde) a prescrição medica pode ser benéfica, se esses medicamentos à serem tomados,forem para tratar sintomas mais simples, como uma dor de cabeça ou uma cólica menstrual, e com intuito de reduzir a dor até poder ter um atendimento mais especializado.          Mesmo assim, isso pode acarretar problemas a saúde do paciente, já que,na maioria dos casos o usuário exagera na dose e no período em que vai ser utilizado aquele medicamento, podendo até em alguns casos encobertar sintomas de uma doença mais grave, e/ou ter uma reação alérgica a um dos compostos orgânicos ou inorgânicos que compõe o medicamento que foi tomado, além de causar hepatite medicamentosa por uso de medicamentos como o paracetamol, e outras doenças que atacam o figado.         O uso indevido de medicamentos sem prescrição de um especialista, é responsável pela morte de 20 mil pessoas por ano segundo a medica geral Ligia Raquel Malheiro de Brito. O uso desses medicamentos  pode acarretar o mau diagnostico de doenças, já que esses fármacos podem suprimir sintomas essenciais para esse diagnostico, acarretando o equivoco do medico e podendo levar a complicações no estado clinico do paciente podendo, levar também a morte.        Uma das soluções mais rápidas para reverter esse quadro em que se encontra o Brasil, é criar um sistema integrado com o cadastro de pessoa física (CPF) onde mensalmente o comprador tenha um limite (limite esse não prejudicial a saúde)de medicamentos a ser comprado, que iria variar, gradativamente em relação a idade, e a problemas fisiológicos e/ou genealógicos de cada pessoa.               Além de criar ementas que possam punir farmácias que vendam uma quantidade maior de remédios do que o limite, e conscientizar a população dos riscos agregados ao uso indevido dos medicamentos, e diminuindo então os índices de mortes relacionados a automedicação, e trazendo então uma melhora na vida da população brasileira.