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Enviada em: 27/09/2017

Desinformada, influencia e irresponsável, essas são algumas expressões que definem as pessoas que se automedicam. Porém, existem muitas pessoas que acreditam que essa prática não fará mal nenhum. Contudo, em uma análise aprofundada da situação, observa-se que a automedicação é altamente prejudicial a saúde e existem resistores que impendem o fim dessa prática.  Adiante, o consumo indiscriminado de medicamentos sem prescrição médica traz graves consequências. Tais como: reação alérgica, interações prejudiciais com outras substâncias, pode mascarar uma doença mais grave, dificultando o diagnóstico, levando a um agravamento do quadro. Segundo a Abifarma, a automedicação é responsável por cerca de 20 mil mortes anualmente no país. Desse modo, observa-se que o consumo de medicamentos sem prescrição médica necessita ser evitado.  Entretanto, existem empecilhos que impedem a resolução do problema. Visto que, a automedicação se tornou cultural. Porquanto,  segundo o G1, 70% da população tem hábito de se medicarem. Além do mais, muitas pessoas possuem remédios além do necessário e acaba dando a outras, achando que estão ajudando. Além disso, é crime um atendente prescrever um medicamento, pois a lei determina que as farmácias tenham pelo menos apenas uma pessoa formada em farmácia. Logo, muitas pessoas acabam recebendo conselhos de vendedores. Ademais, a legislação atual permite a propaganda de remédios classificados como paliativos e de venda livre, desde que inclua advertência quanto ao abuso, na seguinte frase:"se persistirem os sintomas o médico deverá ser consultado". Porém, está advertência ocupa 2 segundos da propaganda, tornado inviável o entendimento da audiência.  Em suma, o Poder Legislativo, deve desenvolver uma lei que torne proibido as propagandas destinadas a venda de remédios e outra lei que delimite a venda de medicamentos, para apenas a quantidade necessária, para que as pessoas não acumulem essas drogas. Outrossim, cabe a Policia Civil, por meio de operações em disfarce, fazer a fiscalização em farmácias, para identificarem vendedores que fazem o papel dos farmacêuticos, indicando algum fármaco. Soma-se a isso, o Ministério das Comunicações, em parceria com o da Saúde, por meio de propagandas em horário nobre, deverá alertar a população sobre os riscos a saúde que a automedicação pode trazer. Desse modo, poder-se-á diminui os casos de consumo indiscriminado de medicamentos no Brasil.