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Enviada em: 02/10/2017

Ao longo das ultimas décadas, a população brasileira cogita em automedicação como uma forma de encurtar caminho e obter alivio dos incômodos .Esse costume apesar de aparentar solução, pode ocasionar em graves impasses no bem-estar, e em casos mais graves pode ocasionar morte.Em decorrência das influencias midiáticas, que as industrias farmacêuticas utilizam para vender o produto. Nesse viés convém observar as vertentes que a automedicação ocasiona a saúde publica no Brasil.        Segundo dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas, da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a automedicação ou o mau uso de remédios intoxica três pessoas por hora no Brasil, e o país registrou cerca de 138.376 intoxicações e 365 mortes causadas por medicamentos entre 2008 e 2012, seja por acidente, tentativa de suicídio, uso terapêutico ou erro de administração. Muitos casos são resultantes de ingestão de fármacos para dores - como a dores de cabeça, na lombar e nas pernas - que apesar de alivio imediato, os cidadãos desconhecem a composição e tampouco a bula do medicamento.       Embora a automedicação não seja um problema exclusivamente do Brasil, existem fatores que contribuem para que o numero de indivíduos auto medicantes cresça gradativamente. Segundo Dirceu Raposo de Mello, ex-diretor presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a propaganda massiva de fármacos pode influenciar tanto a prescrição médica, quanto levar ao consumo por conta própria, sem receita. Onde os anúncios se utilizam do marketing de artistas conhecidos no meio social para que a marca remédio se torne mais conhecida e que as pessoas comprem com facilidade. Outra forma de ganhar consumidores é a apropriação de musicas que cativam o publico - os jingles -  para induzir o consumidor a comprar. Propagando assim, a consagração de drogas farmacêuticas e quanto o seu uso irá proporcionar bem-estar.       Mediante o exposto, diretrizes são necessárias para atenuar essas situações. Portanto, é preciso que os órgãos públicos de saúde sejam direcionados à se empenharem nas campanhas contra a automedicação, utilizando-se de folhetos educativos que exemplifiquem a importância da ajuda médica, diante de problemas de saúde, palestras semanais que esclareçam os questionamentos da população e expliquem a importância de se tomar atitudes corretas quando doentes,e que os palestrantes sejam vários profissionais da saúde como nutricionistas, fisioterapeutas, médicos, entre outros, para expor dicas de como uma dor pode ser solucionada sem precisar de remédios. E o governo deve aliar-se a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que monitoração e fiscalização das propagandas se tornem mais rígidas diante das propagandas de fármacos, e que atenue a sua força de influência.