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Enviada em: 13/10/2017

No século XX, a descoberta do antibiótico penicilina pelo médico escocês Alexandre Fleming, revolucionou o campo das ciências medicas , salvando milhares de vida. Entretendo, apesar dos inúmeros benefícios adquiridos pelos fármacos, hodiernamente a automedicação Brasil tornou-se uma problemática. Nesse contexto de banalização cível, cabe ressaltar os motivos organizacional e social para a ocorrência da adversidade e os efeitos tangentes á saúde.        Em primeira análise, cabe pontuar que segundo levantamento feito pelo Instituto de Ciência Tecnologia e Qualidade – ICTQ, 76% dos brasileiros se automedicam. Tal fato, pode se associar com a precariedade no sistema publico, haja vista a atual crise de infraestrutura e a carência profissional que faz com que o corpo social opte por se medicar em casa ao enfrentar a superlotação nas filas do Sistema Único de Saúde – SUS.        Outrossim, com o advento da Word Wide Web se intensificou a auto diagnose. Um dado que ratifica isso é da ICTQ, que expõe que 40 % dos brasileiros fazem o diagnostico pela internet, isso ocorre devido à falta de auxilio acadêmico educacional, uma vez que as implicações dessa adversidade não são devidamente expostas nas esferas sociais. Ademais, convém frisar que a automedicação caracteriza-se um risco a vida. Comprava-se isso, pelas consequências relacionada ao uso inadequado dos remédios como as superbactérias, dependência química e os casos de intoxicação. Isso acontece devido à facilidade de obtenção dos fármacos e a ineficiência de fiscalização em farmácias que promovem a orientação de remédios sem a presença de profissionais farmacêuticos.        Torna-se evidente, portanto, a problemática social da automedicação no Brasil. A fim que essa caótica seja elucidada, é mister que a tríade Estado, Educação e Mídia atuem em conjunto fiscalizando e instruindo a população. Para que isso ocorra torna-se imperativo que: o Ministério da Saúde crie cartazes educativos para expor o problema nas unidades básicas de saúde e paralelamente disponibilize mais verba para o SUS. Além disso, a mídia deve debate sobre o tema em rede nacional para esclarecer a população sobre as implicações da automedicação e da autodiagnose e que o Poder Executivo fiscalize com mais atenção às farmácias com ênfase nas afastadas dos grandes centros.