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Enviada em: 11/10/2017

É indubitável que a automedicação é constante alvo de preocupações, intolerâncias e configurações inferiorizantes no Brasil. Desde a época do Brasil Colônia, quando os índios praticavam automedicação com plantas e ervas e, por conseguinte, curavam-se ou adoeciam mais ainda, o impasse persiste, uma vez que esse método é ainda praticado entre os indígenas. Pode se perceber, portanto, que as raízes históricas e ideológicas brasileiras dificultam essa questão de ser resolvida.   Considerando-se a vasta miscigenação de raças e localidades originárias na constituição do povo brasileiro, é de grande percepção e naturalidade que a nação, atualmente, abrigue extensa pluralidade no que se refere a automedicação, crê-se que tais atos provenham, além da insipiência histórica e cultural dos nativos, da irresponsabilidade dos enfermos que se submetem a ingerir medicamentos por conta própria, isto é, sem orientação médica.   Ademais, é notório na sociedade tupiniquim a venda de remédios sem receita o que contribuí para o aumento da automedicação, já que a falta de fiscalização não é feita com frequência nas farmácias. A Biologia nos mostra com Darwin que nem sempre é o mais forte quem sobrevive, mas aquele que melhor se adapta a novas situações. Nesse âmbito, é possível afirmar que o tecido social precisa se adaptar e ser mais responsável em relação a inalação de medicamentos sem prescrição médica, pois essa prática pode levar o doente à morte.   Convém, desse modo, que o Ministério da Saúde, com uma parcela dos impostos públicos fornecidos pelo Governo, deve proporcionar palestras ao corpo social sobre os malefícios da automedicação com o intuito de orientar as pessoas de que esse ato pode levar o indivíduo a ter consequências graves, para que assim o segmento social esteja informado sobre o assunto. Além disso, a Anvisa deve fiscalizar e exigir uma lista de todos os medicamentos vendidos sem receita em farmácias, para que assim o impasse seja amenizado e logo resolvido nas drogarias brasileiras.