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Enviada em: 31/10/2017

Um dos principais problemas enfrentados, no Brasil, é o ato da automedicação. Com o advento da tecnologia, no cotidiano da sociedade, a busca por remédios para os sintomas de doenças, ficou mais acessível, usando-os sem prescrições médicas, sendo passadas de amigo para amigo. Dessa forma, o uso indiscriminado de medicamentos pode causar dependência e problemas de saúde, como intoxicações, além de originar novas doenças.     Mormente, o acesso à informação, em fóruns virtuais, tornou distante o atendimento entre o médico e o paciente. No Brasil, cultiva-se a ideia de que se automedicar é inofensivo à saúde, essa realidade aponta que os brasileiros têm aversão ao médico e são descrente ao atendimento público devido a situações de superlotações em hospitais e postos de saúde, desse modo, o indivíduo busca alternativas paralelas, como a internet e sugestões de amigos, usufruindo de medicamentos sem prescrições médicas. O ato da automedicação tende a causar problemas de saúde nos indivíduos, como intoxicação, podendo levar à morte, contudo ainda, selecionar bactérias, tornando-as resistentes a antibióticos. Ademais, todas esses fatos limitam o tratamento de diversas doenças e pode colocar em risco a vida de terceiros, pois a cultura do ''se deu certo com você, vai da certo comigo'' ainda é perpetuada.      Paralelo a isso, a mídia influencia o uso de medicamentos. Diariamente a população é bombardeada com comerciais que induzem a  prática da automedicação,em propagandas rotulando a solução para alívios imediatos, como dores de cabeça, uma vez que apenas em casos de emergências devem procurar um médico. Em decorrência disso, visando o lucro, muitas farmácias violam as leis e vendem medicamentos sem prescrições médicas, somando assim, a facilidade o acesso aos fármacos. Dentro dessa lógica, nota-se que há necessidade de conscientização em detrimento do uso e venda de remédios.     Dessa forma, é possível perceber que a prática da automedicação está aliada às condições precárias da saúde popular e da influência da mídia. Diante disso, faz-se necessário que o governo invista no sistema público de saúde, com novos postos de saúde ou hospitais, com medicamentos e médicos, para que assim a população tenha um incentivo a buscar especialistas. É imprescindível que a mídia desenvolva projetos que desconstrua a imagem que a automedicação é benéfica, por meio de propagandas em que vise a ida do paciente ao médico, demonstrando que tal medicamento em que estava aderindo não era o determinado para situação. Afim de garantir que o povo tenham consciência que nem todo remédio é o certo para os sintomas aparentes.