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Enviada em: 10/10/2017

Atualmente, o Brasil vem enfrentando diversos problemas, um deles é o aumento de pessoas com resistência a antibióticos. Essa adversidade é ocasionada pelo uso de medicamentos de forma incorreta, indiscriminada ou sem prescrição e acompanhamento de um médico.     A automedicação é uma prática comum no país, de acordo com a Organização Mundial da Saúde, 50% da população mundial ingere medicamentos sem a prescrição médica, podendo acarretar danos irreparáveis. Dessa forma, doenças que haviam sido extintas no país voltaram ainda mais resistentes, como a gonorreia. Segundo o jornal Dayli Mail, essa doença sexualmente transmissível, se tornou uma superbactéria, resistente a todos os antibióticos recomendados para o tratamento, e passa a ameaçar a saúde pública global.       O fato de as pessoas terem aderido a automedicação, acontece devido à dificuldade e demora de atendimento médico nas unidades básicas de saúde, além de, grande influência da mídia, as propagandas muitas vezes induzem e incentivam o consumo de determinado medicamento que nem sempre é o indicado para aquela necessidade. Os jovens são os que mais praticam este ato, visto que, nascidos na era do imediatismo estes possuem tendência a não ter disposição para marcar consulta médica. Assim, recorrem a medicamentos que aliviam apenas os sintomas, causando um efeito viciativo.     Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. É imprescindível que o Ministério da Saúde aumente a fiscalização de farmácias, tornando a venda de medicações sem receita médica mais rigorosa. Além de, aumentar o número de profissionais nos postos de saúde por meio de um mapeamento das regiões onde o índice de demora no atendimento é maior. Ademais, o Governo, através de campanhas midiáticas deve conscientizar a população sobre os problemas que a automedicação pode acarretar.