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Enviada em: 15/10/2017

O uso de remédios por conta própria sem a prescrição de um profissional habilitado é mais comum do que se pensa, e pode acarretar em sérios problemas para quem realiza essa ação. A automedicação esta em debate em vários lugares do planeta por vários fatores, entre eles: por ser uma ação corriqueira  e devido as consequências desconhecidas que esse ato podem apresentar.                    Pesquisa realizada pelo Instituto de Pesquisas  Hibou, apontou que noventa por cento dos brasileiros da região sudeste se automedicam de forma indiscriminada e sem medo das consequências. A facilidade de comprar remédios sem prescrição médica somada com a ideia que "simples" dores de cabeça  não requerem uma análise mais profissional ajudam para os números serem altíssimos.                    Outro ponto critico é o efeito desse ato, pois segundo dados do Sistema Nacional de Informações Toxico-Farmacológicas (Sinitox) em 2012 ocorreram cerca de oito mil mortes  por intoxicação decorridas  pela ingestão de medicamentos. A nível mundo informações da Organização Mundial da Saúde ( OMS ) apontam cerca de vinte mil mortes por pela prática da automedicação.Números assustadores demonstrando a gravidade desse problema e o quão rápida e efetiva precisam ser as medidas a serem tomadas.                        Fica evidente portanto, que muitos órgãos precisam trabalhar em cima dessa temática para tentar reverter esse quadro. Iniciando pela Organização Mundial da Saúde junto com os governos federais criarem campanhas conscientizadoras em diversas mídias,mostrando estatísticas e casos concretos para a população sobre os riscos dessa prática, entretanto o mais importante é a autoconsciência de cada um e a conversa no seio familiar, para se criar a prática de procurar o médico  ou  outro profissional da saúde para ter o tratamento adequado e não correr o risco de dores consideras normais, transformarem em algo mais complexo.