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Enviada em: 23/10/2017

Há décadas, a automedicação se autentificou na sociedade brasileira. Foram costumes advindos das gerações anteriores, desde o quinhentismo, que proliferaram na banalização da dita ação. O mito de que se medicar é algo comum e permitido alastrou-se e trouxe consigo problemas à saúde da população, bem como dificuldade aos médicos na realização das consultas. Essa prática exacerbada é um problema enfrentado, atualmente.   Anabolizante,anti-inflamatório, antibiótico, relaxante muscular, estimulador metabólico, mistura de ervas... São inúmeras drogas designadas ao consumo sem prescrição. Hasta vista, os principais consumidores são aqueles que buscam no corpo ideal a realização pessoal, na vitória competitiva, um alimento ao ego, nas dores "comuns" uma solução prática. Eles pressupõem que os fármacos sanam problemas físicos e psíquicos.  Entretanto, as consequências provenientes revelam o desagradante quadro, visto por pesquisas realizadas pelo Ministério da Saúde. Assim, a ingestão inapropriada pode gerar reações alérgicas ou o desenvolvimento de simples patologias em possíveis complicações. Isso também dificulta o trabalho médico, uma vez que bactérias e vírus podem encubar e emergir depois um dado tempo. Logo o diagnóstico prolonga-se no paciente. Além disso, a busca pelo molde corporal, ao catabolizar o processo de crescimento muscular, quiçá conduz frustração e até mesmo, depressão.     O problema da população em achar que prescrever um remédio é algo simples e disponível à qualquer um, portanto, necessita de possíveis interjeições. Em suma a Organização Mundial da Saúde (OMS) em parceria do ministério da educação, por meio de campanhas escolares e apoio da mídia, divulgar as sequelas transcorridas da automedicação. Ademais, é necessária a efetivação de fiscalizações mais rigorosas nas farmácias no trabalho de venda de produtos não permitidos pela OMS sem que haja receituário. Por fim, cabe a compreensão de que doses elevadas de remédio equivalem ao efeito direto de drogas, talvez, inacessível.