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Enviada em: 24/10/2017

O Problema da Automedicação entre os Brasileiros Por um bem viver A Constituição Federal de 1988 ---norma de maior hierarquia no sistema judiciário do país--- assegura a saúde e o bem-estar. O crescente consumo de medicamentos sem prescrição médica, no entanto, tem causado efeitos que contrariam a defesa de tais princípios e, paralelamente, acentuam a prevalência de medidas negativas à saúde. Em vista disso, com fins de reafirmar plenamente os ideais de Platão a todos os indivíduos, cumpre pensar nos principais artifícios motores a essa problemática.                                             Em primeira análise, constata-se a questão da má disponibilidade de recursos médicos de modo eficiente à população em postos de saúde. Com efeito, desde a Declaração Universal dos Direitos Humanos, de 1948, discute-se a plena garantia das necessidades --- favoráveis ao “viver bem” --- essenciais à vida humana. Ocorre que isso, na nação verde-amarela, tem figurado como um grande problema social, comumente associado a um fator de impacto ao fato de parte do tecido social, pela falta dos produtos de que precisa, recorrer à automedicação. Nessa lógica, é elemento de destaque a função do Ministério da Saúde (MS) não apenas na ampliação dos sedativos, mas na fiscalização dos vendedores, ideia essa que precisa ser revista.       Em segundo lugar, destaca-se ainda a falta de ampliação das medidas contra o comércio de medicamentos sem que haja orientação medicinal. Equivocadamente, muitos membros da sociedade mantêm até então perpetuada a inconstância na saúde pública da nação e evidenciam deveras o problema. Exemplos disso são dados do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ) informarem que 70% dos brasileiros praticam a automedicação. Ademais, a venda de remédios sem receita também é caracterizada no fato de o governo federal não transmitir, nas mídias televisivas, os modos de como proceder diante de alguma urgência.        Nesse sentido, tal cenário deve urgentemente ser colocado em pauta, a fim de minorar a questão. Dessarte, o MS, em parceria com a esfera federal, precisa aumentar a distribuição de fármacos, de modo a melhor esclarecer esse uso e implementar, nas tevês, medidas para evitar ações que levem à automedicação. Paralelamente a isso, uma participação efetiva do Ministério Público Federal na vigente punição aos vendedores é necessária, mas em conjunto com a especificação clara dessa atribuição, com o proposto não somente de evitar generalização disso como de ampliar, nos indivíduos, ações precatórias para uma diminuição dos casos registrados. A essas ações, em última análise, seria possível crer em uma vida agradável, defendendo a ideia de Platão, por um viver bem.