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Enviada em: 27/10/2017

Agravamento dos sintomas. Reações alérgicas. Aumento da resistência de bactérias. Esses são alguns exemplos ignorados pela população que utiliza medicamentos sem prescrição médica. Nesse sentido, é imprescindível apontar como a facilidade no acesso e a banalização no uso de remédios ratifica esse problema.       Antes de tudo, é necessário analisar como o pronto alcance pela população torna a automedicação possível, aonde farmácias e drogarias muitas vezes facilitam a aquisição de alguns remédios. No entanto, mesmo com uma legislação que tenta proibir determinadas vendas sem receita, a falta de fiscalização do Estado faz com que as leis não vigorem fora do papel. Dessa forma, mostrando a permanência deste impasse não tão debatido nos dias de hoje.       Ademais, a utilização desenfreada e constante dos medicamentos terminou por banalizar seu uso. Devido ao emprego em qualquer situação de desconforto e a busca de uma melhora imediata, grande parte das pessoas não vê problema ao usar o medicamento e, talvez por falta de informação não reconhecem os riscos que estão colocando sua saúde com esta prática. Assim, tornou-se comum o modo irresponsável e perigoso com que a população se remedia sem a vistoria de um médico habilitado.       Mediante os fatos elencados, fica clara a relação entre a facilidade no alcance dos medicamentos e a utilização corrobora para o problema. Nesse sentido, cabe a Agência Nacional de Vigilância Sanitária fiscalizar de forma mais presente as farmácias, fazendo vistorias mensais como modo de impedir a comercialização de medicamentos sem receitas e multando-as caso estejam fora da regulamentação. Outrossim, o Estado pode ainda, em parceria com a mídia, mostrar em campanhas publicitárias e projetos que informem os riscos à saúde que esta ação pode trazer para a sociedade.