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Enviada em: 02/11/2017

A automedicação é um hábito muito frequente que muitas pessoas têm de utilizar medicamentos por conta própria ou por indicação de outros. Hodiernamente, no Brasil, essa cultura é registrada em toda parte do país, sobretudo porque há medicamentos que sem vendidos sem receita médica. Diante desse cenário, faz-se necessário propor medidas no que tange a divulgação dos remédios e ao consumo exagerado.   A propaganda é aliada da indústria farmacêutica para garantir a plena divulgação de seus produtos. No entanto, esse marketing produzido por essas empresas, faz com que as pessoas, ao verem a propaganda, tenham a intenção de comprar esse produto, mas muitas dessas pessoas são induzidas apenas pelos principais sintomas noticiados. Por isso, a ocorrência de intoxicação por medicamentos está em primeiro lugar, segundo a ANVISA -Agência Nacional de Vigilância Sanitária, pois as informações importante sobre os medicamentos são colocadas de forma pequena nos comerciais. Dessa forma, é ingênuo pensar que a divulgação feita pela propaganda não influenciará diretamente a automedicação.  De acordo com o ICTQ -Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade- quase 35% das pessoas que se automedicam tem o hábito de aumentar a dose do remédio na tentativa de torná-lo mais eficaz. Esse consumo exagerado, considerado uma automedicação, pode acarretar em efeitos colaterais provocados pela reação do remédio no organismo. Desta maneira, é inegável que a utilização de medicamentos por conta própria ou por indicação traz consigo malefícios à saúde do indivíduo em questão.  Infere-se, portanto, que a cultura da automedicação no Brasil é algo corriqueiro na vida das pessoas que buscam automedicar-se de forma rápida, sem autorização médica ou farmacêutica. Para tanto, o Governo em parceria com o Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária deve estipular às indústrias farmacêuticas o dever de informar, explicitamente, as contraindicações e efeitos colaterais dos remédios para diminuir a intoxicação que é causada por eles. Somado a isso, as Secretarias de Saúde devem investir em panfletos informativos para alertar a população sobre os riscos causados pela automedicação, tornando, assim, o cidadão mais consciente de seus atos e das suas consequências.