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Enviada em: 24/04/2018

Segundo a primeira Lei de Newton, um corpo que encontra-se em movimento, tende a permanecer nesse estado até que uma força de maior intensidade e sentido oposto o contenha. Nessa perspectiva, a persistência da automedicação na sociedade brasileira é análoga a essa partícula. Isso de evidencia pela falta de informações em concomitância com a lógica capitalista.                        Em primeiro plano, conforme o filósofo Platão, os indivíduos que não possuem pensamento crítico perante a realidade, encontram-se acorrentados na caverna da ignorância. Nesse sentido, é notório que a falta de informações sobre o uso irregular de medicamentos é similar ao mito da caverna. Consequentemente, patologias hepáticas causadas pelo uso indevido de substâncias são inevitáveis, porquanto o Brasil é o país campeão na automedicação. Dessa forma, é inadmissível que o governo enfrente a problemática de forma ineficaz.                  Outrossim, percebe-se que o sistema capitalista corrobora tal problema. Uma vez que a partir da lógica de exploração do trabalhador- conforme Marx- os servidores ocupam-se mais com atividades laborais e extra laborais do que a própria saúde. Desse modo, em uma sociedade que infere que problemas graves devem ter soluções fáceis, a automedicação é a única solução encontrada. Contudo, muitas doenças,- como o câncer- começam com pequenos sintomas. Assim, automedicar-se atrapalha o diagnóstico de uma futura doença mais grave.                     Em suma, a fim de reverter esse quadro nefasto, uma medida é fundamental. O governo, por meio do Ministério da Saúde, deve abordar esse assunto em mídias sociais como o Facebook, Instagram e Twitter, com a presença de propagandas que enfatizem o perigo da automedicação, sobretudo no inverno, em que o consumo de medicamentos é maior. Espera-se, portanto, que esse corpo extenso seja freado pela compreensão das consequências negativas desse