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Enviada em: 06/03/2018

Ao analisar o tema da automedicação, vê-se que no Brasil ela se faz presente desde a Constituição de 1988, onde a saúde passou a ser vista como um direito universal. Uma vez que os medicamentos passaram a ser amplamente comercializados, o acesso a eles tornou-se cada vez mais fácil, gerando consumidores imprudentes e que por vezes consomem sem as cabíveis precauções necessárias para cada caso, o que gera a necessidade de mudanças no atual modelo de consumo fármaco brasileiro.      Contudo, o problema está longe de ser solucionado. Mesmo com a declaração da Abifarma (Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas) apontando que, por ano, cerca de 20 mil pessoas morrem no Brasil devido a automedicação, ela se faz presente em quase todas as casas no Brasil, visto que os cidadãos buscam esta alternativa para problemas mais simples no dia a dia nos quais não são necessários consultar à um médico. Ainda convém lembrar que muitas pessoas não conhecem o real risco que a automedicação podem causar em suas vidas, o que colabora para a perpetuação da prática.      Todavia, o ato de se medicar sem prescrição pode ocasionar em problemas comprometedores, como quando a recomendação feita nas bulas para que um médico seja consultado em caso de agrave é ignorada ou até mesmo não vista. Isso, em certas ocasiões, resulta em um quadro de piora em sintomas sérios, que tendem a se passarem por complicações corriqueiras. Dessa forma, há um elevamento na perpetuação de doenças mais complexas, visto que a consulta a um médico tende a ser prolongada.       Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. Certa vez Imannuel Kant disse que o homem é o que a educação faz dele. Logo, o Ministérios da Saúde deve promover palestras didáticas a respeito da automedicação e o que ela implica, levando dados estatísticos para as  escolas e empresas afim de alertar sobre os perigos da prática e diminuir a mortalidade, podendo, dessa maneira, gerar pessoas mais conscientes.