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Enviada em: 04/04/2018

A automedicação é o hábito de ingerir medicamentos sem a instrução de um profissional qualificado. Esse costume tornou-se frequente por grande parte da população brasileira e traz diversos malefícios a saúde do individuo. A prática de se automedicar foi ainda mais agravada na sociedade contemporânea, devido a facilidade de obtenção de informação, em conjunto com a falta de acesso a uma saúde pública de qualidade. Sendo assim, esse é um dos principais desafios da sociedade atualmente.  É evidente que a Terceira Revolução Industrial gerou transformações que provocaram um maior acesso a informação, como o advento da internet e das telecomunicações. Em consequência disso, atualmente, basta uma pesquisa em um site de busca para receber um "diagnóstico online" e ligar a TV para assistir um comercial farmacêutico, induzindo o individuo a ir a uma farmácia mais próxima comprar seu medicamento sem antes procurar auxílio médico.    Ademais, a falta de acesso eficiente à saúde pública de qualidade estimula a população a procurar medidas mais rápidas para atenuar seus sintomas. Entretanto, isso pode causar sérios malefícios, pois os medicamentos mais procurados como anti-inflamatórios, analgésicos e antidepressivos culminam, em alguns casos, em intoxicação e dependência, disfarçando e agravando uma possível doença existente, que em situações extremas podem levar ao óbito. Além disso, o uso indiscriminado de antibióticos levam ao surgimento de superbactérias resistentes a todos os tratamentos disponíveis, gerando um sério risco à saúde pública.   Logo, ao analisar o tema da automedicação no século XXI vê-se que é um sério problema no Brasil. Portanto,medidas são necessárias para reduzir o impasse. É preciso que o Ministério da Saúde em parceria com a mídia realize uma campanha informativa para alertar a população sobre o assunto. Além disso, o Estado deve investir uma maior verba em saúde para estimular a população a procurar ajuda,para assim atenuar a questão.