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Enviada em: 11/08/2017

O Brasil de todos.     Com o passar das épocas, a escrita do Brasil foi se transformando. Cada escola literária conta um pedaço da história do país e o que foi vivido até aquele momento. Os escritores dissertam sobre a vida no campo, na cidade e até em outros lugares do mundo. Mesmo com a ditadura militar que durou de 1964 até 1985, houve literatura. Contudo, os meios da escrita foram mudando, e seu foco também foi direcionado à outros fins, tais como as pessoas de grande importância ao próprio país; mesmo que informalmente.   Atualmente existem vários autores que se preocupam com a propagação da cultura em forma de bibliografias contando a história daqueles que viveram e tiveram relevância para deixar sua marca. Contudo, não são todos os artistas que desejam ter sua história de vida contada em livros por diversos motivos, dentre eles os lucros que serão revertidos apenas para a quem escreve. Também, há a questão ética a respeito dos familiares dos biografados, gerando resistência de ambos os lados: de quem escreve e de quem será escrito.    Convém dizer que, também existem aqueles que consentem em manter a história destes no papel. Onde daria continuidade ao que se refere a cultura e expressão do próprio povo. Segundo o escritor Mário de Andrade “Ninguém escreve para si mesmo, a não ser um monstro de orgulho. A gente escreve pra ser amado, pra atrair, encantar, etc.” Seguindo essa linha de pensamento, coloca-se em evidência que qualquer tipo de conteúdo pode ser bem-vindo ao seu público.   Com isso, se destaca a diversidade de opiniões entre os artistas e autores, cabendo aos próprios biógrafos a aceitação dos biografados ou familiares para lançar suas obras, uma vez que eles concitam. Cabe ao órgão político promover a lei que abranja não apenas aos interessados, mas também a convergência de ideias entre os maiores afetados pelas biografias.