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Enviada em: 10/08/2017

Mau uso de um avanço tecnológico       A internet foi um avanço tecnológico. Com base na pesquisa da UIT (União Internacional das Telecomunicações), em 2015, mais de 3,1 bilhões de pessoas no mundo estão conectadas à internet. Com isso, o número de navegadores que sofrem com insultos, difamação, preconceito e outros crimes aumentaram, apontando que muitos usuários utilizam de forma negativa as redes sociais.       Pela falta de punição a internet se tornou um meio onde pessoas praticam crimes virtuais por não terem sua identidade revelada, ou por acreditarem que por ser virtual não terá consequência. Em alguns casos, a vítima sem saber de seus direitos tamanha exposição, vergonha e humilhação cometem suicídio, por acharem que é a única forma de solucionar o problema. Outros, perante a situação, se automotilam provocando depressões profundas, traumas psicológicos e isolamento social.       O ator Bruno Gagliasso, em 2016, registrou queixa por ofensas racistas contra a sua filha em uma foto postada na internet. Titi - filha do ator - é um exemplo em meio a tantos outros brasileiros que sofrem descriminação e preconceito nas redes sociais. Em 2014, a Folha de SP, publicou que as denúncias contra crimes de ódio aumentaram em 84%, revelando que a abordagem em discussões sobre crimes virtuais podem acarretar na diminuição deste problema.       Portanto, a falta de limite nas redes sociais pode influenciar de forma negativa a vida de muitas pessoas, gerando graves consequências. Dessa forma, é necessário que o governo municipal invista em Delegacia Especializada em Crimes Eletrônicos e em publicidade, para conscientizar a população as medidas que devem ser tomadas perante esses crimes. Além disso, os pais devem ficar atentos as plataformas online que os filhos mexem e com o auxilio da escola, discutir sobre cyberbullying. Com isso, a mídia deve abordar em novelas, comerciais e séries os crimes virtuais para garantir que de alguma maneira a população tenha contato com esse assunto que é ignorado.