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Enviada em: 23/04/2018

No filme, 6 balões, produzido pela Netflix, relata a história de Katie, que sozinha tenta solucionar o caso do seu irmão que é dependente químico de heroína, custeando centros de reabilitações privados, pois ela é a unica com quem ele pode contar. Fora da ficção, isso não é uma realidade no país, pois são poucas famílias que possuem condições de pagar, assim dependendo dos centros públicos que nem sempre dispõe ou por medidas preventivas para evitar a disseminação das drogas começando na educação.       Apesar da existência das clínicas de desintoxicação gratuitas distribuídas em todo o país o combate ao crack e outras drogas ilícitas, não é um assunto tratado como saúde pública, ainda quem tenham propagandas governamentais sobre esse tema, não são suficientes para alcançar um público menos desfavorecido, onde 40% desses usuários se encontram em situação de rua, mesmo que o acesso à saúde seja um direito de todos, nesse caso só quem consegue informação.       Considerando o pensamento kantiano que diz o ser humano é tudo aquilo que a educação faz dele, entendi-se o seu papel fundamental, a ausência do processo educativo pode trazer consequências desastrosas, como a pesquisa feita pelo Fiocroz de 13,51% dependentes de crack são crianças ou adolescentes, fato esse que revela o quão fragilizada estar a educação, e a condição de vida na vida dessas crianças.         Fica claro, portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Sendo assim, cabe ao Ministério da Saúde uma intervenção imediata junto com o poder executivo em aumentar o número de centros de reabilitação especializadas no crack, além de uma forte divulgação nas redes nacional de comunicação, e ao poder judiciário avaliar se a quantidade de instituições de ensino fundamental estão sendo suficientes para atender todas crianças do país, e assim caminhar para mudar o panorama atual.