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Enviada em: 29/04/2018

O crack é o ópio do povo. A frase anterior é uma expressão metafórica utilizada para se referir ao caráter maligno e destruidor dessa droga ilícita derivada da cocaína, visto que ela causa inúmeros prejuízos sociais. Nesse sentido, é indubitável afirmar que deve-se combatê-la por meio da ação do Estado.    Primeiramente, segundo Zygmunt Bauman o homem pós-moderno tem como característica inerente o individualismo. Isso provavelmente é uma das causas do uso de entorpecentes, como o crack, já que o sujeito se vê sozinho diante dos problemas que a modernidade o impõe. Esse uso traz prejuízos sociais, em virtude de provocar o aumento de furtos, de tal forma que os produtos dos roubos são vendidos ou trocados pela droga ilícita.    Em segundo plano, de acordo com Hobbes, a intervenção estatal é necessária como forma de proteger os cidadãos de maneira eficaz. Assim, o Governo deve atuar na fiscalização das fronteiras terrestres, pois todos os países vizinhos são grandes produtores e exportadores de crack. Além disso, outro ponto crucial é visão do Estado de que o viciado é um caso de saúde.     Através dos argumentos supracitados, é possível inferir o alto poder de devastação do crack. Portanto, o Ministério da Saúde em parceria com o SUS (Sistema Unificado de Saúde) devem criar um projeto que envolva apoio psicológico e medicamentos que auxiliam na desintoxicação do organismo, a fim de tratar os viciados em crack. Ademais, cada município de fronteira deve ficar responsável por garantir uma fiscalização adequada e rigorosa. Para isso, novos policiais devem ser chamadas para a região. Dessa forma, evitará uma entrada de drogas para o Brasil. Assim, talvez, o crack deixe se ser o ópio do povo.