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Enviada em: 29/04/2018

A batalha contra o lobo                                                                      A cracolândia  parece um fenômeno raro e só do Brasil, mas não é. Durante a década de 1980 os Estados Unidos travou uma aguerra histórica contra a "epidemia do crack", que trouxe ciclos de violência para todo país. Hodiernamente, esse fato assemelha-se muito  à luta cotidiana  da sociedade brasileira no combate ao problema. Nesse contexto, observa-se que há uma fraca fiscalização entre fronteiras e um desapiedoso atendimento público ao usuário, que em suas dicotomias servem como possíveis soluções a objeção.                                                                                                                         Na série "Narcos", uma obra de ficção da televisão norte-americana com o ator brasileiro Wagner Moura expõe a escabrosa e frequente realidade do tráfico entre fronteiras, por volta de 1970 e 1980. A verossimilhança com a atualidade é tamanha que  permite à comunidade repensar na verdadeira utilidade dos serviços de segurança no Brasil. Seguindo esse raciocínio, é pertinente sobrelevar a pesquisa feita pela Universidade de São Paulo, onde afirma que, "o Brasil é o maior consumidor de crack do mundo". E coincidentemente a Colômbia é o principal produtor de cocaína do mundo, segundo a ONU., ou seja, torna-se irrefutável, que há uma facilidade na entrada da drogas no país, e que deve ser reparada com urgência, para dar fim ao imbróglio.                                                                                   Sob esse viés, pode-se apontar como um caminho eficaz no combate ao crack, a execução legítima da constituição federal de 1988, que declara de forma nítida: "que todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza", isto é, o governo deve disponibilizar um tratamento de saúde igualitário a todos os cidadãos, até mesmo os dependente químicos. Conjuntura essa, que contrapõe-se prática, já que, muitos centros de reabilitação estão superlotados ou não há tratamento na cidade local (por ser interior), falta  profissional adequado e um curto prazo de internação que pode desqualificar toda a medicação. Logo, depreende-se que, o simples descumprimento da lei torna fidedigno a frase do filósofo Tomas Hobbes "o homem é o lobo do próprio homem".                                                                      Infere-se, portanto, que medidas públicas são necessárias para alterar esse cenário. Assim, é primordial que o Governo promova políticas de incentivo às universidades, para a produção de pesquisas inovadoras no tratamento da doença. É significativo também, que o Ministério da Saúde intervenha com um Apoio-multidisciplinar por todo país, com profissionais, como: médicos, psicólogos e assistente social dando total apoio aos dependentes e suas famílias, para que juntos planejem um tratamento adequado para cada paciente. E por último, que a Polícia Rodoviária Federal juntamente com o Exército brasileiro reforcem todas as fronteiras de modo severo e punitivo.