Materiais:
Enviada em: 29/04/2018

Uma barreira a ser enfrentada        Pode-se afirmar que a epidemia de crack no Brasil representa um grande desafio que precisa ser enfrentado de maneira mais organizada pela sociedade brasileira. Isso se evidencia não só pela facilidade que as drogas chega ao usuário e destrói diversas famílias como também no aumento de violência gerada pelos viciantes.        Nesse sentido, a falha de fiscalização nas fronteiras brasileiras têm feito com que os países vizinhos, produtores de crack, exporte ilegalmente pra o Brasil, o que tornou o maior país consumidor de crack nos últimos tempo. Essa facilidade faz com que as drogas cheguem aos traficantes, que são os que mais lucram com isso, e eles fazem chegar a toda classe social, deixando muitas pessoas “presas” ao vício. Com isso, muitos indivíduos que têm trabalho, estudo e vivem bem financeiramente, quando entram no mundo das drogas perdem suas referências e fazem seus familiares sofrerem em ver-los se destruindo.        Ademais, a busca pela sensação de bem estar, que o crack proporciona, faz com que muitos indivíduos entrem no mundo da criminalidade e pratiquem roubos para adquirirem dinheiro e poder manter o vício. Essa prática é extremamente preocupante, visto que faz a violência aumentar cada vez mais, pois o usuário muitas vezes em seus momentos de alucinações se tornar agressiva, o que pode levá-lo a tirar a vida de pessoas inocentes ou perder a própria vida no mundo do crime.        É necessário, portanto, que novas políticas sejam desenvolvidas para evitar outras vítima. De acordo com Paulo Freite, a educação sozinha não transforma a sociedade, sem ela a sociedade não muda. Ou seja, se as escolas brasileiras abordarem com maior frequência a destruição que o crack pode fazer na vida das pessoas, mostrando depoimentos de pessoas famosas que perderam tudo que conquistou e hoje vivem nas ruas passando por dificuldades. Dessa forma, muitos alunos poderão se sensibilizar e talvez não entrem nas estatísticas de usuários.