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Enviada em: 27/04/2018

O crack é uma droga derivada da cocaína que se popularizou na década de 1980 nos Estados Unidos, se tornando logo após, uma epidemia mundial. No Brasil, acredita-se que a droga chegou no início da década de 1990 e se disseminou inicialmente em São Paulo. Segundo o último levantamento feito pelo Governo Federal sobre o crack no país mostrou que 370 mil pessoas usam a droga regularmente.Tal situação, evidência que o problema está intrinsecamente associado a realidade brasileira e há necessidade de caminhos para se combater a epidemia de crack no país, através da fiscalização contra a produção e o tráfico desta droga e também no tratamento dos dependentes químicos nela.       Primeiramente, um dos possíveis meios para enfrentar o surto de crack é impedir por meio da fiscalização a produção e o tráfico deste entorpecente e da cocaína, de onde se é derivada, em território nacional. Isso é devido ao fato da disponibilidade estar intimamente relacionada ao seu uso. Exemplos disso, é a relação que se deve fazer do alto número de usuários de crack no país e dos dados do Instituto de Pesquisa sobre drogas da Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) que revelou o Brasil como o maior mercado mundial desta droga. Assim, reduzir a disponibilidade dessa substância acarretará na diminuição do número de usuários de tal forma que beneficiará  no combate à epidemia instalada na sociedade brasileira.       Ademais, outro caminho possível para combater o crescimento devastador do crack nas cidades brasileiras é o tratamento dos dependentes químicos. A respeito disso, é importante salientar a necessidade de tratamento adequado para os viciados em crack, uma vez que não há um tratamento único que seja apropriado e eficaz para todos os casos.       Dessa forma, é inegável que uma epidemia de crack está instalada na sociedade brasileira e que necessita-se de caminhos para combater o surto desta droga no país. Para isso, é preciso que o Governo Federal invista tanto na fiscalização das fronteiras do Brasil como também na averiguação de laboratórios clandestinos de produção de crack, por meio de investimentos tanto do Orçamento da União quanto da arrecadação do leilões de imóveis confiscados de traficantes para que se tenha alto capital na aplicação em programas de controle como o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras – SISFRON. Além disso, é  necessário que o governo invista no tratamento de dependentes químicos de baixa renda através de centros de desintoxicação  que possibilite fácil acesso ao paciente de forma a assegurar que o recuperando dê continuidade ao tratamento.