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Enviada em: 28/04/2018

O crack é uma droga ilícita utilizada como busca por prazer imediato, age diretamente na parte do cérebro que garante o vício, tornando o indivíduo dependente da droga em um curto período, o que demonstra tamanha importância do seu combate. Infelizmente o Brasil ainda é carente de medidas eficazes, tornando a sua população um alvo fácil para essa droga destruidora.        Essa necessidade do entorpecente leva o cidadão a apresentar problemas fisiológicos como, alucinações, perda dos sentidos e depressão. Garantindo que o seu convívio em sociedade seja tortuoso. Pois para quem está de fora fica difícil entender por que o usuário de cocaína ou de crack, com a saúde deteriorada, não abandona a droga. Porém, tal comportamento reflete uma disfunção do cérebro, onde a atenção do dependente se volta para o prazer imediato propiciado pelo uso da droga, fazendo com que percam significado todas as outras fontes de prazer.       Segundo a perspectiva Aristotélica, tudo é e pode ser outra coisa. Logo, um indivíduo está em uma situação mas tem potencial para estar em outra. Portanto, devemos observar que não é só por que uma pessoa está viciada, tendo atitudes que não condizem com normas sociais que ela deve ser esquecida, ou vista como uma não pessoa. A consciência de que ela está doente e precisa ser tratada como tal tem que estar presente em todas as classes sociais.       Assim sendo, é preciso que haja uma articulação entre diferentes setores sociais. O Ministério da Saúde pode fazer uma parceria com o Ministério da Educação, levando para dentro das Universidades a importância dessa luta, propondo, por exemplo, que futuros psiquiatras, atuais graduandos de medicina, desenvolvam clinicas para atendimentos exclusivos desses dependentes com o apoio financeiro do governo. Assim como, os estudantes de psicologia também podem ajudar não apenas o paciente mas também a família, proporcionando conhecimento para que saibam lidar com essa doença.