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Enviada em: 20/06/2018

Segundo Cazuza, em ''O tempo não para'', o futuro está sempre a repetir o passado. Corroborando o pensamento do cantor e compositor carioca, nota-se que a questão do problema do consumo do crack no Brasil pode se relacionar diretamente com uma sociedade impositiva e exclusiva. Assim, é necessário que se acabe com a vulnerabilidade social desses indivíduos e com a criminalização sobre eles.    Em primeiro plano, é visível que sempre haverá problemas na vida, os quais, talvez, não se possa fazer nada, logo procura-se algo para evadir dessa realidade, e muita vezes escolhe-se o caminho equivocado, o caminho das drogas. Por isso, Hobbes diz ''O homem é o lobo do homem''. Nessa lógica, interpreta-se que o indivíduo torna-se um usuário, com um pensamento de estar se ajudando, tudo por conta da sociedade, a qual exclui as pessoas, ao invés de ajuda-las.    Outrossim, verifica-se que parte da população ainda tem preconceito com esses indivíduos, pois não percebem o lado do outro, por isso não se dá a atenção devida ao problema. Pensando nisso, Rosseau diz ''O homem nasce bom a sociedade o corrompe''. Nessa lógica, julga-se que o usuário não está ali por que quer, mas por motivos diversos, os quais a sociedade impôs como errado. Com isso a comunidade cria um preconceito que deve ser repensando, afinal o problema deve ser resolvido não piorado.    Dessarte, é visível a necessidade de transformar esse cenário. Desse modo cabe ao Estado abrir clínicas de reabilitação para essas pessoas, por meio de verba do governo, a fim de recoloca-los na sociedade. Também cabe a comunidade civil organizada criar projetos de ajuda a esses indivíduos, por meio de projetos e campanhas nos bairros, com intuito de acabar com o preconceito. Só  assim não será cometido os mesmos erros do passado.