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Enviada em: 05/07/2018

O crack é uma droga originada da cocaína que causa danos no organismo do usuário em um curto período. Apesar de ilícita, o uso dessa substância vem crescendo no Brasil e isso se deve a diversos fatores: não só a influência de amizades como também problemas familiares. Desse modo, medidas deverão ser tomadas, pois, do contrário, o indivíduo que faz o uso desse fármaco pode ser prejudicado fisicamente e psicologicamente.      Numa primeira análise, pode-se observar que o ato do cidadão passar a utilizar a droga, na maioria das vezes, é por influência de amigos. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, cerca de 18% dos jovens entrevistados afirmam ter sido influenciado a usar o crack. Esses indivíduos, em determinados casos, não têm noção do perigo que está correndo ao começar a usar o fármaco, pois, por estar entre amigos, acredita que é inofensivo e, pelos efeitos colaterais da droga, perde a noção dos riscos que está correndo. Essa atitude pode ocasionar o surgimento de problemas neurológicos, fraqueza além de problemas cardíacos.     Numa segunda análise, nota-se que indivíduos, por estarem passando por problemas familiares recorram às ruas, onde muitas vezes encontram a solução dos problemas nas drogas, mais especificamente, no crack. Uma pesquisa feita pelo Datafolha mostra que 16% dos indivíduos que usam a substância, alegam terem começado a usar a droga por conflitos familiares. A constante convivência com brigas e desavenças leva o ser humano a ir em busca de amparo, com a intenção de diminuir os pensamentos acerca do ocorrido, nas drogas. Esse comportamento, é capaz de trazer prejuízos psicológicos ao usuário, uma vez que viciado no entorpecente, o cidadão pode desenvolver problemas como depressão e delírios devido a vontade de querer parar de usar a droga, mas não conseguir.      Sendo assim, medidas deverão tomadas para resolver esse impasse. A mídia, por meio de veículos de informação, deve abordar em novelas, documentários a respeito do uso do crack e seus malefícios, para que as pessoas tomem ciência. Além disso, a sociedade, através de mobilizações e manifestações, pode deve conscientizar a população a respeito das consequências do uso do entorpecente a longo prazo, reduzindo, assim, o número de pessoas que pretendem usar a droga. Por fim, a família, como sendo a instituição social principal na vida do ser humano, deve atuar utilizando o resgate de diálogos e exercendo a função como responsável, supervisionando a vida dos seus filhos, a fim de que o mesmo não tenha um trágico fim em sua vida. Afinal, já dizia Platão: “O importante não é viver, mas viver bem”.