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Enviada em: 07/08/2018

O ser humano necessita viver em comunhão e instituir relações interpessoais. Todavia, perante a conjectura aristotélica, política e naturalmente sociável, inúmeras de suas ações imorais ratificam o contrário. Nesse viés,hodiernamente, no que concerne à epidemia de crack no solo nacional, é perceptível que essa circunstância deplorável está intrínseca à massa civil por fruto não meramente do círculo urbano, tal como pela indolência do Regime Político. Urge, em síntese, uma mobilização homogênea da conjuntura social e do Ministério Público para abrandar o estorvo em tópico. Convém frisar,à frente, que a incomplacência contra os drogados é reflexo do vínculo gregário com esse ultraje. Sob tal panorama, consoante ao postulado durkheimiano,o fato social são normas culturais e convicções que transcendem a entidade civil e podem exercer domínio societário. À vista dessa perspectiva, infere-se que a marginalização desse público é análoga à ótica do antropólogo francês,isto é, se por hipótese certa criança coabite em um âmbito no qual os indivíduos exteriorizam esse hábito, deveras, irá incorporá-lo por virtude da socialização. A lógica intransigente, por conseguinte, é transmitida por intermédio de gerações, amplificando, hiperbolicamente, o uso de drogas e a opressão. Ademais, é próspero realçar o vilipêndio do Poder Legislativo como um aspecto hegemônico para o intenso uso de crack. Nesse prisma, conforme promulgado na Constituição de 1988, é encargo do Sistema Político garantir o bem-estar social de todos, independentemente de qualquer atributo. À face do exposto, verifica-se que os sem-tetos utentes de narcóticos deparam-se, decerto, com um quadro de displicência, ou seja, embora a cláusula assegure a plenitude de imensuráveis elementos, é irrefutável que ainda esbarre na fiscalização do uso de entorpecentes, aliada a exíguas práticas preventivas para refrear o obstáculo em tônica.Outrossim,segundo Aristóteles,a política deve ser usada para atingir a justiça.Logo,uma diretriz estatal é fulcral para transpor a utilização de alucinógeno entre os carentes. Depreende-se, portanto, que são imprescindíveis medidas para transfigurar esse cenário lastimável. A fim de mitigar o entrave,a família, em consonância  com o Ministério da Educação, tem potencial para fomentar o intelecto e a moral dos jovens, mediante obras literárias e projetos sociais que visem contemplar as discrepâncias e respeitá-las, tal qual evidenciar os impactos da inferiorização dos dependentes no tecido social, cuja finalidade é atenuar, indubitavelmente, os usuários de crack, para que a nação disponha da ordem e o progresso, com o fito de desenvolver um povo sociável e com princípios. A partir dessas propostas, destarte, a pátria poderá suplantar , gradualmente, o fato social , a injustiça e o cinismo no que tange à epidemia de cracudo .