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Enviada em: 04/10/2018

Na série americana Breaking Bad, Walter White é um professor de química que ao descobrir que tem câncer, resolve lucrar com a produção de metanfetamina. Porém, longe da ficção, o que aflige é justamente seu combate, em especial de crack. Isso porque, tal droga é promovida pela vulnerabilidade social, bem como pela sua facilidade de disseminação no coletivo.       Em primeira análise, convém destacar o contexto do meio vivente do indivíduo. De acordo com o filósofo Hegel em seu idealismo dialético, todo homem é fruto de seu tempo. Isto é, todo homem é profundamente moldado pela sociedade e pelo período histórico em que vive. De maneira análoga é o dependente químico, que deve ser compreendido em sua totalidade  e pelo espaço em que está inserido, uma vez que a droga torna-se acessível àqueles que possuem baixa condição financeira. E assim, sendo frequentemente comum em populações mais carentes que, majoritariamente, buscam o prazer efêmero nos entorpecentes a fim de fugir de sua dura realidade.       Outrossim, a própria destreza em sua dispersão, a título do narcotráfico, faz com que o crack seja consumido em larga escala. Em seus estudos sobre a Ética Deontológica, o filósofo Immanuel Kant discorre que a ação é bom em si mesma. Ou seja, o indivíduo só ascende intelectualmente caso seja altruísta - suas ações não visem o mérito e benefício próprio. Contudo, o ser humano vai contra essa ética, haja vista que contrabandeia drogas ilícitas e nocivas pelas fronteiras brasileiras. Um exemplo nítido, é o caso do narcotráfico na Colômbia, onde milícias organizadas promovem o comércio de drogas.       Infere-se, portanto, que o combate ao crack é importante. Por isso, é basilar que comissões de profissionais da saúde, como psicólogos e psiquiatras, tratem o dependente químico de maneira mais humanizada a fim de acelerar sua recuperação. Ademais, as escolas em parceria com o Ministério da Educação promovam assistências sociais por meio de palestras e oficinas para prevenir sobre o uso de drogas aos adolescentes e jovens. Por fim, o Ministério da Defesa deve em conjunto com a Polícia Federal fiscalizar as fronteiras com o intuito de proteger o território nacional do tráfico de entorpecentes. Só assim, pode-se verificar uma melhora desse fato e presenciar uma sociedade mais responsável e saudável.