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Enviada em: 04/07/2019

É de conhecimento geral que, atualmente, o uso de drogas na população está cada vez mais presente, principalmente o uso do crack. Talvez seja difícil dizer um único motivo pelo qual o crack se tornou uma das drogas mais utilizadas pelos indivíduos brasileiros, mas acredita-se que o seu uso excessivo é motivado pela exclusão social vivenciada por aqueles que são usuários dessa.   Segundo uma pesquisa coordenada pelo sociólogo Jessé Souza, a dependência da droga contribui para uma vida precária, fazendo com que os dependentes sejam encontrados em situação de extrema pobreza nas ruas de cidades brasileiras, como por exemplo na Cracolândia, onde são encontradas várias pessoas que são viciadas em crack, vulneráveis a inúmeros riscos, como homicídios. Além disso, de acordo com o site R7, o Brasil é o maior consumidor de crack do mundo, atingindo milhões de pessoas e acredita-se que o usuário fica dependente com mais facilidade pelo fato da velocidade que a substância chega ao cérebro.   Ademais, segundo uma matéria da revista Carta Capital, o crack é uma droga de baixo valor, o que o torna mais acessível àqueles que não possuem uma boa condição financeira, porém nos últimos anos foi observado que o uso dessa substância está crescente por parte da camada com maior poder aquisitivo da sociedade. De acordo com essa revista, foi comprovado que, de 2006 à 2008 o consumo de crack cresceu, nessas classes sociais, aproximadamente 139%.   Portanto, para resolver esse impasse é necessário que o Estado e a nação se unam. O Estado, isto é, o país, poderia adotar Políticas Públicas, ampliando as clínicas de reabilitação e contratando mais profissionais nessa área. Já a nação poderia realizar campanhas, não só nas ruas, mas também nas redes sociais, já que atinge um público maior, com o intuito de divulgar mais informações sobre o tema, para que se torne amplo o conhecimento sobre os efeitos do crack nos usuários.