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Enviada em: 16/08/2017

Crack: um caso social    Relativo aos caminhos para combater a epidemia de crack no Brasil, é válido salientar que está é uma droga estimulante e barata, o que leva a um maior número de usuários pobres em relação aos ricos, apesar de que a frequência de pessoas abastadas utilizando-a seja crescente.    Agindo no sistema nervoso central, libera uma carga de dopamina, hormônio do prazer, no cérebro, em poucos segundos após a ingestão da droga. Isso faz com que a dependência venha a ocorrer em média um mês após o primeiro contato.     Além disso, o crack é uma droga de baixo valor, o que torna mais acessível aos indivíduos que possuem baixas condições financeiras. Contudo, nos últimos anos, o que se observa é um cresce uso por parte dos mais ricos. Segundo uma matéria do jornal Carta Capital, desse ano, de 2006 à 2008 o consumo cresceu mais de 139% entre os grupos sociais de maior poder aquisitivo.     Sendo assim, o vício propicia situações extremas, sobretudo sobre a população mais carente, que é a mais vulnerável. Em busca de sentir o prazer que o crack proporciona, e assim conseguir uma fuga da dura realidade da pobreza, muitas pessoas acabam se desfazendo da maioria dos seus pertences para adquirir a droga. Uma pesquisa realizada pela Fiocruz, em 2013, mostrou que aproximadamente 40% dos usuários de crack vivem na rua, o que maximiza ao extremo a situação de dependência, já que lá se está longe da família e é mais fácil de se obter essa substância.    É necessário, portanto, a ação do Estado e da sociedade. O primeiro deve ampliar os investimentos em recuperação dos dependentes químicos, construindo mais clínicas de reabilitação e contratando mais profissionais que trabalham nessa área, como médicos, psicólogos e assistentes sociais. Já a população pode compartilhar nas suas redes sociais os materiais divulgados na internet pelos órgãos de saúde e ONGs (Organizações não governamentais) que tratam do tema, para que assim possa aumentar o conhecimento das pessoas sobre os efeitos devastadores do crack.