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Enviada em: 18/08/2017

Apesar do Brasil possuir o nono maior PIB mundial, quando se trata da distribuição dessas riquezas para o bem da população, evidencia-se uma deficiência nesse quesito, resultando uma enorme desigualdade social e pobreza no país. Com isso, pelo seu barateamento, o crack ganha cada vez mais espaço no cenário nacional do consumo de drogas. Cabe analisar o tema e buscar soluções ao entrave.       Sartre conceituou o existencialismo como princípio de que o homem possuísse total responsabilidade por suas ações. Porém, quando se trata do usuário de crack, o indivíduo encontra-se longe de sua normalidade psíquica, pois o prazer instantâneo oferecida pela droga resulta numa dependência extrema, na qual a pessoa vive em prol daquele prazer, destruindo-se progressivamente, seja familiar, profissional e até mesmo possibilitando sua futura morte.          Contudo, parece que diversos órgãos continuam omissos diante ao caso. O Estado não possui um planejamento eficaz para interferir no combate à dependência, deixando os doentes avulsos em sociedade. A mídia pouco expõe a causa, e quando faz, busca manipular o público, tratando os usuários como meros criminosos, quando na verdade o problema é de saúde pública.          Parafraseando Confúcio, "Não corrigir nossas falhas é o mesmo que cometer novos erros". Assim sendo, é importante que o Ministério da Saúde, em junção com a Organização Brasileira de Psiquiatria disponibilizem profissionais na saúde pública para tratamento dessas pessoas, através de acompanhamento semanal e medicação. O Ministério da Comunicação, em parceria com emissoras de televisão devem informar à população dos perigos que a droga pode proporcionar, por meio de propagandas ao longo da programação do canal. E também, o Ministério da Educação e Secretaria da Cultura precisam difundir o assunto no meio estudantil, através de cartilhas informacionais nas escolas do país, além de introduzir o assunto no currículo escolar.