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Enviada em: 18/08/2017

Existe atualmente no Brasil uma discussão sobre a liberação de certas drogas, como a maconha. Correntes liberais defendem essa proposta, visto que o álcool e o tabaco também são prejudiciais e são considerados lícitos. O problema, de fato, é que a maconha e outros entorpecentes costumam ser a porta de entrada para uma das drogas mais maléficas e viciantes até o momento, o crack, que ultimamente tem aumentado exponencialmente o número de seus usuários e essa situação tem se tornado uma epidemia que precisa ser combatida no país.       Parte da sociedade associa o uso de drogas ilícitas a pessoas de baixa renda, marginalizados e envolvidos com o crime. No entanto, o que tem acontecido ultimamente é a difusão dessas substancias nos mais variados meios sociais, principalmente em festas do tipo rave e bailes de todas as categorias. Nesses eventos, a busca pela chamada "onda" leva os indivíduos de todas as idades a terem contato com uma das drogas que vicia mais rapidamente , que é o crack, e essa informação é ratificada por notícia divulgada pela revista Carta Capital, que diz que o crack é capaz de viciar no primeiro mês de uso.       Os motivos da importância de combater a epidemia do crack são muitos. Para começar, a droga é extremamente viciante, como já citado, e pode causar sérios danos à saúde, como doenças pulmonares, hepáticas, renais, cardiovasculares e imunológicas, capazes de levarem a óbito. Outrossim, ela é um dos pilares que sustentam o tráfico no Brasil e causa a morte prematura de aproximadamente 30% do total de usuários de drogas, aponta uma pesquisa realizada pela Universidade Estadual de São Paulo.       Devido aos aspectos supracitados, vê-se a necessidade de que o Ministério da Saúde amplie o número de casas de recuperação de dependentes químicos, com a finalidade de tratar esse mal para quem não tem recurso financeiro. Também é importante que a mídia mostre o problema das drogas para influenciar as pessoas a ajudarem ONGs que tem o fim da prevenção e assim seja possível combater essa  epidemia.