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Enviada em: 08/09/2017

O crack é uma droga derivada da cocaína uma substância natural que se usada de forma intensa causa fortes danos a saúde, e como a cocaína o crack possui um poder de dependência rápido e devastador. Infelizmente, inúmeras pessoas no Brasil de todas as idades e classes sociais são dependentes do crack e na maioria das vezes compõem as famosas cracolândias ( ruas nas quais os usuários compram e utilizam a droga). Diante disso, faz-se necessário adotar medidas eficientes que combatam a chamada guerra do ópio brasileira em que não outro Estado e sim um poder paralelo tem instaurado no país .  Em primeiro lugar, o crack geralmente é distribuído em áreas de alto grau de violência e marginalidade, por conseguinte seus usuários são taxados de delinquentes e confundidos com  bandidos que vendem a droga. Em virtude desse pensamento, essa problemática é vista como questão de polícia, e não de saúde pública como pode ser observado na ação equivocada do prefeito de São Paulo, na qual a cracolândia da cidade foi "limpa" de forma violenta e sem diferenciação entre traficantes e usuários pela força policial. Portanto, uma mudança em como são vistos os usuários e em qual parte a policia deve intervir na situação precisa ser analisada.  Outrossim, existe um projeto de lei na câmara dos deputados o qual pretende tornar a internação dos dependentes químicos que vivem nas cracolândias obrigatória. De acordo com diretora do Núcleo de Estudo e Pesquisa em Atenção ao uso de Drogas (NEPAD) da Universidade Estadual do Rio de Janeiro(UERJ) Ivone Ponczek a internação involutária não é um caminho, pois não surte efeito. Além disso, esta medida fere os princípios da dignidade humana, por isso muitos médicos e juristas são contra esse proposta. Assim, tal projeto de lei deve ser descartado e outro reformulado a fim de atender preceitos médicos e jurídicos a respeito desse problema.  Em síntese, urge-se que o Estado e a mídia trabalhem em conjunto para criar caminhos contra a epidemia do crack. A priori, o Estado através das polícias civil e militar deve analisar o contexto de venda e compra de drogas e como consequência prender os verdadeiros criminosos que administram  essa prática. Ademais, o Ministério da Saúde deve agir através de campanhas de conscientização nos postos de saúde e na televisão que visem mudar o pensamento sobre um usuário de drogas que mora nas ruas, por exemplo, e que essa  imagem passe de um bandido a uma pessoa doente necessitada de ajuda. Logo, diante de todos esses esforços será menos penoso lutar contra esse monstro que assombra todas as famílias brasileiras.