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Enviada em: 21/08/2017

Sabe-se que a primeira apreensão de crack no Brasil ocorreu em 1991 (dados extraoficiais de órgãos policiais) saltando para o ano de 2012, segundo estimativa do Levantamento Nacional de Álcool e Drogas (LENAD) cerca de 2 milhões de pessoas usaram a droga no país. Ademais, os efeitos nocivos deste narcótico extremamente viciante, afetam a homeostasia do indivíduo e a sociedade em sua totalidade.       Pode-se mencionar que o efeito entorpecente do crack é demasiadamente fugaz, perdurando de 3 a 10 minutos, logo após resta apenas extrema agitação, ansiedade e depressão. Deve-se a isso a rapidez com que o vicio ocorre, descrita como a melhor das sensações das substâncias químicas, o usuário deseja sempre mais, bem como fugir das consequências de sua abstinência.       Decerto, severos são os danos à saúde; aos pulmões, pois a droga é 100% (cem por cento) absorvida neles, destruição de neurônios, degradação muscular, risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral ( AVC) devido a elevação da temperatura corporal, perda de apetite, problemas gástricos, dentre outros. Portanto urge um remédio ativo contra este infortúnio.       Outrossim, essa problemática, por vezes negligenciada por parte do regime governamental e politico implica na adição da criminalidade, sendo vista em; homicídios violentos, roubos, furtos e crimes sexuais. De acordo com a pesquisa do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (CEBRID) 62% (sessenta e dois por cento) das mulheres dependentes de crack se prostituem todos os dias para suster o vício.       Convém, portanto, ao estado em parceria com as Policias Federal e Rodoviária Federal o embate incisivo em oposição ao narcotráfico, atribuindo prioridade a áreas onde o consumo é exacerbado. À mídia compete a difusão ampla das consequências desses hábito. Como advertiu o afamado fundador da Banda Nirvana Kurt Donald Cobain ao dizer: "Todas as drogas são uma perca de tempo. Elas destroem sua memória, seu respeito e tudo que tem a ver com sua alto estima".