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Enviada em: 24/08/2017

Em meio aos problemas sociais urbanos, como; desemprego, moradia e saneamento, observa-se um aumento no consumo de drogas e associado a este, a violência. Uma droga de baixo valor e de alto poder para provocar dependência química, o crack, tem preocupado autoridades públicas, pois, associados ao seu consumo pode-se relacionar surtos de doenças sexualmente transmissíveis (DST's), violência e depreciação imobiliária nos locais de consumo da droga. Intervenções públicas são necessárias para impedir o crescimento do uso de crack nas grandes cidades.       Em relação ao consumo de crack nos grandes centros urbanos, nota-se que existe um viés social por trás desse problema. Dentre muitas das causas, pode-se citar, a violência familiar e o desemprego. Segundo dados da organização mundial de saúde (OMS) o primeiro contato de jovens com as drogas acontece, em média, aos 16 anos. Essa fase da vida é impulsionada por conflitos internos e descobrimento das coisas. A ausência de uma base familiar impulsiona o acesso dos jovens ao mundo das drogas.       Outro fator importante está relacionado aos surtos de doenças nos locais onde são consumidas essas drogas. O compartilhamento de petrechos para consumo da droga e a prática sexual sem o uso de preservativos tem provocado altos índices de DST's. De acordo com o médico e especialista em saúde pública, Dráuzio Varela, o custo para o tratamento de dependentes químicos são bastante elevados e, só apresentam resultados eficazes com o apoio dos familiares.       Portanto, o consumo de drogas, como o crack, tem provocado inúmeros problemas sociais nas grandes cidades. Espera-se que as secretarias municipais criem casas de acolhimento, auxiliem financeiramente ONG's enjangadas no tratamento de dependentes químicos. As instituições religiosas devem criar projetos para que os ex-dependes químicos possam integrar-se à sociedade.