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Enviada em: 29/08/2017

O País Do Futebol É Também O País Do Crack.           O crack é uma droga perigosa, com alto potencial vicioso, que tem afetado negativamente toda a sociedade brasileira. A epidemia dessa droga no país se deve, principalmente, por dois fatores: A ineficácia das políticas das políticas de segurança pública e a falta de estrutura na saúde para atender e reabilitar os viciados no país.           A popularização do crack no país tem início a partir dos anos 2000, de modo que, rapidamente, a droga se alastrou pelas capitais, formando verdadeiros "centros de viciados", também conhecidos como cracolândias. Devido a morosidade no combate ao tráfico do país, o Brasil apresenta atualmente cerca de um milhão de viciados pelo país, de acordo com pesquisas da fundação Oswaldo Cruz. Além disso, a falta de controle policial nas "cracolândias" contribui para o aumento das taxas de homicídio e índices de violência do país, gerando gastos ao governo, e perdas às famílias.           Entretanto, segundo dados da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), aproximadamente 30% da mortalidade, hoje, está associada à droga, devido, principalmente, à falta de instituições de tratamento e médicos especializados na reabilitação de pacientes viciados. A falta de estrutura de tratamento leva as famílias mais ricas a buscar ajuda em instituições médicas privadas, enquanto aquelas que não possuem recursos financeiros, não possuem meio de ajudar o usuário na luta contra a droga, pois o governo não garante a verba necessária para a o implemento da saúde desse sistema.            Dessa forma, observa-se uma necessidade urgente para a diminuição do consumo de Crack no país até o seu completo extermínio. A princípio, é necessário se criar, em conjunto com as secretarias públicas, casas de reabilitação para a reinserção do viciado na sociedade, com o apoio popular e fundos distribuídos pela União. Também precisa-se, em comunhão com os três poderes, aumentar a rigidez das normas contra traficantes de drogas para frear o avanço da epidemia, aumentando o tempo de prisão e o valor das fianças, por exemplo. Desse modo,  espera-se, nos próximos anos, que haja uma diminuição do números de pessoas que se entreguem a essa terrível condição de subserviência à droga, que traz consequências tão diretas e devastadoras a todo o país.