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Enviada em: 23/08/2017

Aumenta a cada ano o número de usuários do "crack", atingindo todas as classes sociais, com ênfase nas regiões mais pobres. O usuário, muitas vezes de origem humilde e sem apoio familiar, busca nas drogas uma forma de escapar da realidade. A partir disso, o governo tem adotado medidas para combater o problema da droga, o que vem gerando polemica devido aos meios coercitivos empregados como solução para tratar dos dependentes.     O perfil do viciado, nos últimos anos, tem variado bastante, atingindo não só os jovens mais pobres, como também os da "classe a". Ainda assim, a grande concentração de dependentes encontra-se nos locais mais precários, onde, num cenário de marginalidade e violência, o jovem está mais vulnerável e sujeito a ter contato com a droga.     Devido a isso, o governo tem tomado decisões polêmicas, as quais por meio da força tenta combater o problema. O que se provou ser uma solução nada eficaz. A exemplo disso a estratégia utilizada pelo atual prefeito de São Paulo, João Dória, na "Cracolândia", para tratar dos usuários do "crack" por meio de internações compulsórias, o que não resolveu o problema, visto que os usuários migraram daquele local e se espalharam pela cidade.    É preciso entender que o uso do medo e da força não é uma solução para o problema a longo prazo. Como dizia, o ex-presidente sul-africano, Nelson Mandela, é preciso promover o acordo onde existe conflito e inspirar a esperança onde há o desespero.     Em síntese, é necessário que o estado trate de forma mais humanitária os dependentes da droga, promovendo ações de recuperação, oferecendo apoio psicológico e assistência médica aos que voluntariamente se dispuserem. As ONG's também cumprem um importante papel realizando atividades que incentivem e motivem o usuário a buscar seu tratamento. E também as entidades religiosas promovendo passeatas solidárias, levando alimentos, ouvindo os dependentes e prestando auxílio religioso.